segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

SEMANA DAS HUMANIDADES

De 18 a 22 de janeiro
Dia 18,
Prof. Pedro Eiras, da FLUP,

“Estudar Humanidades, hoje: Para que serve a Literatura?”













 
Dia 19,
Prof. Adalberto Dias de Carvalho (FLUP),

“ Filosofia e Utopia”














Dia 20,
Dra. Maria do Céu Taveira, FPUM,

“A importância da Cultura Humanista nas profissões”














Dia 21,
Prof. Álvaro Domingues, FAUP

“Cidade e Utopia”














Dia 22,
Prof. Fátima Vieira, FLUP,

“Pode a Literatura mudar o mundo?”


domingo, 24 de janeiro de 2016

Assim é que é...!




Houve dias em que desanimei.


O verbo haver, no sentido de “existir; acontecer”, é impessoal e, assim sendo, só se conjuga na terceira pessoa do singular.

Curiosidades de 22 a 29 de janeiro


O que significa…



“ser utópico”– ser irrealista; diz-se de alguém que acredita em projetos belos mas irrealizáveis.
                                 
                                      
OrigemA expressão tem origem no livro Utopia (publicado em 1516) de Thomas Moore. Neste livro, é descrita uma ilha em que um regime político-social perfeito torna todos os seus habitantes em pessoas completamente felizes. Utopia, no entanto, significa literalmente “lugar nenhum”, o que pode indiciar que o próprio Thomas Moore não acreditava completamente na criação de um tal lugar.

Poema da semana de 25 a 29 de janeiro


VIAGEM

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei  a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.


Miguel Torga






segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Curiosidades 18 a 22 de janeiro

O que significa…

ser um Velho do Restelo”– ser pessimista, conservador, retrógrado.

Columbano (1857 – 1929), O Velho do Restelo
Origem – O Velho do Restelo é uma das principais personagens de Os Lusíadas. No episódio das despedidas em Belém (final do Canto IV), quando os marinheiros já estão prestes a partir, surge um velho de “aspeto venerando” com um saber “só de experiências feito”, que argumenta contra a viagem à Índia, afirmando que ela só trará consequências negativas - morais, materiais e políticas - a todo o país. Os marinheiros ainda hesitam ao ouvir as palavras do Velho, mas acabam por partir e atingir os seus objetivos, mostrando, assim, que ele estava errado e que o progresso se faz com coragem, determinação e audácia. No entanto, há quem considere que o Velho do Restelo não é mais do que a voz da razão e do bom senso …

sábado, 16 de janeiro de 2016

Poema da semana 18 a 22 de janeiro 2016

Pedra filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e ouro se agitam
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma. é fermento,
bichinho alacre e sedento.
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

(…)

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.


António Gedeão

sábado, 9 de janeiro de 2016

Poema da semana 11 a 15 de janeiro

Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
– Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama

Assim é que é ...

ASSIM É QUE É…!     
 

O caso foi tratado com indiscrição.

Indiscrição deriva do latim indiscretione- e significa, neste caso, “ato dito indiscreto ou inconveniente”.


A forma indescrição não existe.

Curiosidades 11 a 15 de janeiro

O que significa…

“andar à nora”– andar sem rumo, perdido ou confuso.


Origem – a nora é um instrumento agrícola para extrair água, cujo mecanismo anda incessantemente à roda, girando sem parar. O movimento da nora é, assim, um círculo do qual parece ser impossível sair.